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sábado, 16 de outubro de 2010

Perda Da Biodiversidade .

Perda da Biodiversidade .

Até bem recentemente era comum falar em ameaças que poderiam afetar o planeta, apenas quando nossos netos já estivessem crescidos. Hoje até a palavra ameaça já não é mais utilizada. Fala-se em colapso e pelo menos dois terços ou 60% dos chamados serviços ambientais - tais como a água doce, a pesca, a nutrição do solo e a regulação do clima - já se encontram extremamente comprometidos.

Quem diz isso não são os ambientalistas, mas um grupo de 1.350 cientistas de 95 países, inclusive do Brasil. A constatação faz parte do relatório do programa Millennium Ecosystem Assessment (Avaliação Ecossistêmica do Milênio) – projeto capitaneado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em conjunto com instituições empresariais, acadêmicas e organizações da sociedade civil de todo o mundo.

O relatório, lançado oficialmente pelo secretário-geral da ONU, Kofi Anann, em 2001 e concluído em março de 2005, afirma que o processo de degradação tende a piorar ainda mais nos próximos 50 anos, colocando em risco a sobrevivência das próximas gerações. Isso, somado às alterações já feitas nos ecossistemas - especialmente no último meio século -, tende a provocar um futuro colapso na capacidade do planeta de fornecer bens e serviços naturais aos seres humanos.

O primeiro efeito prático de toda essa degradação poderá, por exemplo, ser a impossibilidade de atingir as metas de combate à fome, estabelecidas pela ONU, até 2015. Embora as provas científicas ainda sejam incompletas, são suficientes para os especialistas avisarem que o desgaste contínuo de 15 dos 24 serviços dos ecossistemas analisados aumenta a possibilidade de aparecimento de novas doenças, de mudanças repentinas na qualidade da água, de zonas marinhas biologicamente mortas, de um colapso nos bancos de pesca, além de alterações climáticas regionais induzidas por desmatamento e do aparecimento de novas doenças e de explosão de epidemias - como a da cólera que afetou a África subsaariana, durante o El Niño, em 1997 e 1998.

O relatório reforça a importância da conservação e o uso sustentável da biodiversidade e destaca quatro conclusões principais:

“Os seres humanos alteraram os ecossistemas mais rápida e extensivamente nos últimos 50 anos do que em qualquer outro período da história”.

“Apenas quatro serviços de ecossistemas aumentaram nos últimos 50 anos: colheitas, produção pecuária, produção de agricultura e a capacidade de seqüestro do carbono na regulação climática global.”

“A degradação dos serviços dos ecossistemas pode acentuar-se significativamente durante a primeira metade deste século e é uma barreira para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.”

“O desafio de reverter a deterioração dos ecossistemas, mesmo com o aumento da demanda pelos recursos naturais oferecidos, pode ser atingido através de mudanças de políticas públicas e institucionais. Contudo, essas mudanças são enormes e ainda não estão sendo colocadas em prática”.

Ao olhar-se no espelho pela manhã sorria você é um, e pode muda o mundo.

2010 é o ano internacional da biodiversidade. Torne esse momento um marco em sua vida, tome uma atítude.! Você pode proteger o meio ambiente de forma que nem imagina .

Corais Ameaçados .

Corais Ameaçados .

Uma das grandes belezas naturais do planeta, os recifes de corais estão sendo afetados por uma estranha síndrome, que os deixa pálidos e anêmicos. Boa parte deles não resiste e morre, a ponto de se temer que possam desaparecer quase inteiramente. As vítimas mais recentes foram os deslumbrantes recifes coloridos que coroam as 300 ilhas do Arquipélago Fiji, no Oceano Pacífico, um dos paraísos tropicais mais badalados do planeta. Cerca de 65% dos recifes branquearam e 15% morreram por causa de um aquecimento de apenas 4 graus Celsius entre março e abril. O mesmo ocorreu nas Ilhas Salomão e Cook e em Tonga. Todas ficam no Pacífico, mas o estrago é global. Nos últimos cinco anos, 70% dos corais existentes da costa da África à da Índia morreram. Um estudo divulgado na semana passada mostrou que a mortalidade dos corais no Caribe não tem precedentes em 3 000 anos. Segundo os ambientalistas da Aliança Global para Recifes de Coral, ONG que monitora 207 recifes em todo o mundo, 75% deles sofreram branqueamento em 1998, quando as temperaturas estiveram acima da média. O estrago do ano passado ainda não foi calculado, mas, como 1999 foi excepcionalmente quente, os especialistas acreditam que possa ter sido devastador. Há poucas pesquisas sobre os corais brasileiros. Mas já foram observados sinais de branqueamento no Arquipélago de Abrolhos e na Praia do Forte, ambos na Bahia.

Além de belos, os corais são a base da vida marinha. Uma em cada quatro espécies do mar vive nos corais, incluindo 65% dos peixes. Os recifes são o segundo ecossistema mais rico do planeta, atrás apenas das florestas tropicais. A alta temperatura da superfície do mar nos últimos vinte anos está tendo um efeito tão arrasador nos recifes de coral quanto as queimadas que devastam a Amazônia. Só que, ao contrário do que pode ocorrer em terra firme, no oceano há pouca coisa que o homem possa fazer para remediar a situação. O problema é que desde a década de 50 a temperatura média da Terra subiu de 13,8 para 14,6 graus. O planeta nunca esteve tão quente nos últimos 600 anos. Os sinais disso surgem primeiro nos corais, que são extremamente sensíveis ao calor. Eles são colônias de pequenos animais, os pólipos, que vivem em simbiose com algas microscópicas. Em troca de abrigo, essas algas produzem, por fotossíntese, 60% dos nutrientes que os pólipos precisam para viver e crescer, além de criar belas cores. O equilíbrio é delicado. Por motivos ainda desconhecidos, quando a temperatura da água sobe de 0,7 a 0,9 grau, o pólipo expulsa as algas, perde a cor e começa a passar fome.

Geralmente, os corais recuperam-se depois. Trata-se de uma das formas de vida mais antigas, e sobreviveram a todas as mudanças climáticas pelas quais passou o planeta. A diferença agora é que as alterações ocorrem de forma tão rápida que eles não conseguem adaptar-se a tempo. "A sucessão de eventos desse tipo enfraquece as colônias de corais, reduzindo sua exuberância e a diversidade de espécies", diz o pesquisador John Parks, do World Resources Institute, em Washington. Isso porque os corais estão sujeitos a outras ameaças. Uma delas é a poluição. O despejo de esgoto e resíduos agrícolas no litoral aumenta a concentração de matéria orgânica em suspensão na água. São condições ideais para a proliferação de grandes algas, que crescem sobre os recifes, expulsando os pólipos enfraquecidos pela inanição. Hoje, só as algas cobrem os recifes que perderam corais no norte da Jamaica, em 1980. Outro fator de risco é o excesso de sedimentos lançados pelos rios que deságuam no mar. Eles deixam a água mais turva, reduzindo a quantidade de luz que chega ao fundo do mar e serve como fonte de energia para os corais. A quantidade de sedimentos vem crescendo devido aos desmatamentos em terra firme, que aumentam a erosão do solo ao longo dos rios. Para piorar a situação, os mangues que filtram esses sedimentos estão desaparecendo. A coincidência de tantos fatores de stress explica por que os corais estão sendo vítimas de tantas epidemias recentemente. Nos recifes da Flórida, nove das 44 espécies de coral da região estavam infectadas por doenças em 1996. No ano seguinte, já eram 28 espécies.

Os primeiros registros de branqueamento são de 1870, mas nada comparável à sucessão de desastres marinhos dos últimos vinte anos. Quase todos os principais recifes de coral do planeta estão ameaçados. Na África Oriental e na Península Arábica, os casos de branqueamento tornaram-se recorrentes na última década. Grandes porções da famosa Grande Barreira de Corais da Austrália estão morrendo. Embora correntes de água gelada protejam os corais da Indonésia, os recifes das Filipinas, Vietnã e Camboja não têm a mesma sorte e estão sendo atingidos. A região leste do Pacífico também foi afetada. Há corais morrendo desde a costa do México ao Equador, incluindo as Ilhas Galápagos.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A Ariranha em Extinção .

A ariranha é o maior mustelídeo conhecido. Sua distribuição original cobre a bacia Amazônica, do São Francisco e a Alta Bacia do Paraguai e do Paraná. No Pantanal, vivem ao longo de rios, corixos e lagoas, preferindo os corpos d'água de margens expostas, onde escavam suas tocas. Vivem em grupos familiares de 5 a 9 indivíduos, são raramente solitárias e são especializadas em pescar e comer peixes grandes, mas provavelmente também podem comer crustáceos, moluscos ou outros vertebrados como cobras e filhotes de jacarés. Os indivíduos são facilmente identificados devido à suas manchas brancas na pelagem preta do pescoço.

Em cativeiro, o período de gestação registrado esteve entre 65 a 70 dias. As ariranhas defendem seus filhotes atacando bravamente em grupo.

Por causa de sua pele macia e sedosa, foram intensivamente caçadas em décadas passadas e como resultado desta caça associada à destruição de seu hábitat, a ariranha encontra-se ameaçada de extinção. No Pantanal, ainda há locais onde se pode avistar grupos de ariranhas com relativa facilidade, como na região do Rio Negro, onde foi feita a imagem ao lado. A espécie é citada como vulnerável na Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção.


Ame os animais, ame a natureza, ame a vida. Combata à extinção !

O Tucano em Extinção


O Tucano em Extinção .

O tucano é uma ave da Família Ramphastos. É muito conhecido por seu enorme bico (chega aos 20 cm). É uma ave muito bonita que causa admiração aos olhos de quem o vê. Diferente do que se acha, o bico do tucano não é pesado, pois é feito de tecido ósseo esponjoso, portanto não atrapalha o equilíbrio de seu corpo. Para dormir, o tucano leva a cauda até a cabeça e oculta o bico.

O tucano mede cerca de 65 cm, fora o bico. Existem 40 espécies catalogadas de tucano sendo as diferenças entre elas bem pequenas, somente na cor do bico, das penas e no tamanho. Quanto ao peso, o tucano chega a 520 gr.

O tucano vive nas florestas tropicais da América do Sul (principalmente Amazônia) e também nas proximidades da Argentina. Não se encontram tucanos em outros continentes. Aliás, os tucanos não suportam o frio.
Os tucanos se alimentam de frutos que encontram na natureza e quando estão com muita fome comem até
isnsetos e filhotes de outras aves. O bico do tucano ajuda na alimentação, já que facilita a quebra de cascas de frutos mais rígidos e ajuda na mastigação de alimentos.

Na época da reprodução, a fêmea bota cerca de quatro ovos e a incubação demora cerca de 20 dias, período no qual o macho alimenta a fêmea, que fica chocando os ovos. Os ninhos são construídos em árvores. Os filhotes vivem nos ninhos até crescerem um pouco, quando começam a voar. Tucanos não são animais migratórios. Podem viver cerca de 40 anos.

As principais espécies de tucano são:

- Tucanuçu: mede 56 cm, que é o mais comum, tem o bico laranja.
- Tucano-de-bico-preto: Mede
46 cm, tem peito amarelo e branco.
- Tucano-de-papo-branco: mede
55 cm, apresenta as cores vermelha, amarela, e preto no bico.
- Tucano-de-bico-verde: mede
48 cm, e tem peito amarelo.

Em cativeiro, os tucanos se recusam a comer, pois perdem o ânimo e a vontade de viver, lugar onde ficam extremamente infelizes. Por esse motivo, não se deve tentar comprar animais exóticos como o tucano para criação.

O tucano vem sendo ameaçado de extinção, pois é muito procurado no mercado negro de animais exóticos. Na captura, os contrabandistas levam os ovos e animais adultos, sendo que a grande maioria morre (e os ovos são quebrados) devido às condições de transporte. Esse contrabando e ilegal, porém muito freqüente no país todo.

Peixe-Boi em Extinção

Peixe-Boi em Extinção

Os peixes-bois são mamíferos aquáticos da ordem dos sirênios. O nome foi escolhido por causa do canto desses animais, que fez com que navegadores o associassem às mitológicas sereias. Existem quatro espécies de peixe-boi no mundo, e uma delas vive apenas em água doce, aqui no Brasil, mais especificamente na Amazônia.

O peixe-boi-da-Amazônia, como é conhecido o Trichechus inunguis, é o menor dos peixes-bois e originalmente ocorria em toda a bacia dos rios Amazonas e Orinoco, chegando à Venezuela e à Colômbia. No entanto, esses animais despertam o interesse de caçadores por sua carne farta e seu óleo. A caça ao longo dos anos diminuiu consideravelmente sua população.

O peixe-boi-da-Amazônia é um mamífero herbívoro – ou seja, se alimenta apenas de algas, aguapés e capim aquático. Mas de plantinha em plantinha, o peixe-boi chega a pesar 300kg e a medir 2,5m.

Ele se alimenta principalmente na época chuvosa, quando há mais disponibilidade de plantas. Passa até oito horas por dia comendo e chega a consumir 10% de seu peso em um único dia. Toda essa comida é armazenada em seu corpo em forma de gordura, para suprir suas necessidades energéticas durante a estação seca, quando há menos comida.

Quando as chuvas escasseiam, o peixe-boi-da-Amazônia sai dos pequenos igarapés, onde normalmente vive sozinho, para os grandes rios, onde se junta a grupos de quatro a oito indivíduos.

O peixe-boi-da-Amazônia provavelmente está dormindo. Ele passa metade de seu dia dormindo dentro da água. Por ser um mamífero, ele precisa ir à superfície para respirar. Normalmente, respira em intervalos de um a cinco minutos, mas quando está dormindo, quietinho, consegue ficar submerso por até 25 minutos.

Enquanto seus parentes do mar, os peixes-bois marinhos, podem nadar tanto em água doce quanto em água salgada, o peixe-boi-da-Amazônia raramente se aventura em águas salgadas. A capacidade de recuperação da população de peixes-bois é limitada devido ao seu longo ciclo reprodutivo. Cada fêmea de peixe-boi gera apenas um filhote de cada vez, com raros casos de gêmeos. Cada gestação dura 13 longos meses.

Depois que o filhote nasce, a mãe o amamenta por períodos de em média dois anos. A mamãe peixe-boi é muito zelosa: é ela quem ensina o bebê a nadar, a escolher seus alimentos e a subir à superfície para respirar. Mas todo esse cuidado significa que uma fêmea procria apenas a cada quatro anos.

Esse longo ciclo reprodutivo torna a conservação do peixe-boi-da-Amazônia ainda mais desafiadora. Além de coibir a caça e diminuir o número de mortes por acidentes com barcos, é imprescindível investir na conservação do habitat desses animais: a Amazônia


sábado, 2 de outubro de 2010

Ajude a preservar o meio ambiente .


Preservação ambiental

O que VOCÊ pode fazer para preservar o meio ambiente:

A decisão de proteger os ambientes naturais e controlar a poluição não está apenas nas mãos dos políticos e grandes industriais. Está sobretudo na rotina diária de cada cidadão comum do planeta. Abaixo, as atitudes que você pode tomar, seguindo o lema: "Pense globalmente, aja localmente".

Reduza desperdícios de toda ordem. Quando mais recursos são desperdiçados, tanto a mais é preciso tirar do meio ambiente.

Evite o consumo desnecessário de energia. Não há produção de energia sem impacto ambiental. Compre eletrodomésticos e lâmpadas eficientes, mantenha seus aparelhos sem vazamentos, não deixe luzes acesas. Opte por residências com boa iluminação natural, use aquecimento solar.

Reduza o uso de veículos, sobretudo em dias de inversão térmica. Pelo menos uma vez por semana, deixe seu carro em casa.

Recicle seu lixo. Separe papéis, garrafas, vidros, plásticos e latas. entregue a sucateiros. A reciclagem diminui a demanda por matérias-primas virgens e reduz o consumo de energia.

Evite os descartáveis. Embalagens de espuma, frascos one-way, latas de cerveja e plástico são materiais difíceis de degradar no ambiente. Também provocam poluição atmosférica, quando queimados.

Reduza o consumo de água. A água encanada demanda energia e tratamento para chegar até sua casa. Evite vazamentos e desperdícios.

Boicote produtos que causam impacto ambiental, como spray com CFC.

Boicote alimentos e mercadorias que implicam na morte de animais selvagens ou dano à flora: palmito silvestres, xaxins, orquídeas, atum, tartaruga (carne, ovos e subprodutos do casco), colares de coral, casacos de pele, bolsas e cintos de jacaré, peças de marfim.

Não compre animais silvestres para criar em casa. Não estimule o comércio ilegal da fauna. Micos, macacos, onças, tucanos, araras, papagaios, tartarugas, peixes ornamentais fazem falta na natureza. Tenha mascotes nascidos e criados em cativeiro.

Não jogue lixo na natureza ou nas ruas das cidades. Não deixe um rastro de sujeira por onde passa.

Use corretamente produtos químicos, pesticidas, substâncias tóxicas. Verifique a destinação adequada dos restos. Não contamine o lixo e o esgoto de sua cidade.

Proteja parques, áreas verdes, praias, rios e mares. Não compre lotes irregulares no litoral. Não construa sobre o mangue.

Outra maneira de preservar o meio ambiente é reduzindo, reutilizando e reciclando o lixo.

Grandes atitudes começam com pequenos atos. Tome uma atitude ajude o meio ambiente !

Poluição dos rios


Poluição dos rios

Os rios são fonte de vida. Desde a Antigüidade, suas águas são essenciais para que as pessoas possam viver, bebendo, banhando-se, navegando, além de outras utilidades. Mais recentemente, até mesmo energia elétrica é produzida pela força das quedas d’água dos rios, iluminando as cidades.

Um rio sem poluição é aquele em que os peixes e as plantas crescem naturalmente, tem águas limpas e cristalinas. Sua água serve para regar plantações, tomar banhos e também para beber. Para um rio ser assim, é preciso que não se jogue lixo, nem esgoto diretamente nele.

A poluição da água é a introdução de materiais químicos, físicos e biológicos que estragam a qualidade da água e afeta o organismo dos seres vivos. Esse processo vai desde simples saquinhos de papel até os mais perigosos poluentes tóxicos, como os pesticidas, metais pesados (mercúrio, cromo, chumbo) e detergentes.

A poluição mais comum é aquela causada pelo lixo que o homem joga nos rios. O crescimento das cidades e de sua população aumentaram os problemas, porque o tratamento de esgotos e de fossas não conseguiu acompanhar o ritmo de crescimento urbano.

Produtos químicos e sujeira dos esgotos são jogados diretamente nos rios ou afetam os lençóis d’água que formam as nascentes. O excesso de sujeira funciona como um escudo para a luz do sol, afetando o leito dos rios e seu ciclo biológico. Ou seja, as plantas e animais que nele vivem passam a sofrer problemas.

A Poluição dos Rios, A Vida das Pessoas e da Natureza

Por exemplo: o nitrogênio e o fósforo são elementos essenciais para a vida aquática, mas o excesso desses elementos, provocado pela poluição, podem causam um crescimento acelerado na vegetação aquática. Com isso, sobra menos oxigênio, podendo até mesmo matar os peixes daquele rio ou lagoa.

Talvez mais perigosa do que o lixo dos esgotos é a poluição química das indústrias, que jogam toneladas e mais toneladas de produtos químicos diretamente nos rios, sem qualquer processo de filtragem.

A exploração de ouro nos rios da Amazônia, por exemplo, usa o mercúrio para separar o ouro de outros materiais. Esse mercúrio, depois de usado, é jogado diretamente nos rios, matando grande quantidade de peixes e plantas. Com isso, nem os seres vivos dos rios podem sobreviver, nem o homem pode usar a água para beber, tomar banho ou regar plantações.

Como Contribuir Para Evitar A Poluição dos Rios

  1. Não jogue lixo nas águas dos rios.
  2. Não canalize esgoto diretamente para os rios.
  3. Não desperdice água, em casa ou em qualquer outro lugar.
  4. Observe se alguma indústria está poluindo algum rio e avise as autoridades sobre a ocorrência.